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Câmara aprova revisão salarial anual de servidores administrativos
 


>>20/02/2020

Na manhã desta quinta-feira (20), os vereadores se reuniram para realizar a 3ª sessão ordinária, que foi antecipada em função do feriado de Carnaval. Quatro projetos de lei entraram em pauta, dois deles sobre revisão salarial anual de servidores administrativos, que foram aprovados em regime de urgência. E, assim como na sessão passada, o uso da Tribuna Livre foi solicitado por professores para falarem sobre o caso Fapec.

Desta vez, quem subiu a tribuna foi o professor Thiago Augusto Gonçalves. “Assim como vários outros, eu fui desclassificado por não entregar o histórico escolar, mas entreguei o certificado de graduação e documentos que comprovam que sou mestrando, descartando a necessidade do histórico. E tem algumas pessoas que não apresentaram e não foram desclassificadas”, relatou. Thiago também leu a denúncia encaminhada para o Ministério Público, mostrando o caso de os mesmos recursos serem deferidos para uns e deferidos para outros.

Após a fala do professor, o vereador André Bittencourt, presidente da Câmara, reforçou que espera toda a documentação que comprove as denúncias, para poderem tomar atitudes. Assim, determinou que a comissão permanente que analisa os assuntos relacionados à educação receba a documentação e passe para os demais vereadores um parecer.

Após o uso da tribuna, os vereadores passaram para a ordem do dia. Os projetos de lei nº 04 e 05, que dispõem sobre a revisão salarial anual dos servidores administrativos do quadro da secretaria de educação e cultura e revisão salarial anual dos servidores administrativos do quadro geral da prefeitura de Três Lagoas, respectivamente, foram aprovados. O primeiro promove um reajuste salarial de 4,48% e o segundo, um reajuste salarial de 4,31% e um reajuste no auxílio alimentação de 12,84%.

Outros dois projetos foram encaminhados para as comissões permanentes da casa emitirem parecer. São eles: PL nº02, que passa a nomear Praça Pedro Barbosa da Silva a praça da catedral e PL nº 06, que dispõe sobre a obrigatoriedade de cadeiras de rodas no interior do shopping. Requerimentos votados e aprovados em bloco.

 

Uso da tribuna

No pequeno e grande expediente, momento em que os vereadores podem usar a tribuna para falar com a população, o vereador Akira defendeu suas indicações, em especial, uma encaminhada para o DENIT, solicitando o fechamento do canteiro central em frente à entrada da UFMS, campus II, “pois é usado de forma irregular para retorno e conversões, inclusive por caminhões e ônibus”, relatou.

O vereador Sargento Rodrigues pediu que o poder executivo faça um projeto aumentando de 15 para 20 anos o tempo de utilização das vans de transporte, “pois são veículos que, mesmo após os 15 anos de uso, passam e recebem aprovação nas inspeções veiculares, então por que não poderiam circular?”, questionou.

Celso Yamaguti pediu que a empresa de transporte público coloque placas informativas com datas e horários dos ônibus nos pontos. “Estamos recebendo muitas pessoas de fora e que ficam sem saber como utilizar o nosso transporte público”, explicou.

Porém, o assunto que mais se destacou nas falas dos vereadores foi sobre o caso Fapec. Apóstolo Ivanildo, por exemplo, declarou como membro da comissão permanente que analisa os assuntos relacionados à educação, que irá analisar os documentos. “Não podemos nos calar neste momento, pois não foi um ou outro caso isolado, mas sim muitas pessoas prejudicadas. Temos sim que encontrar uma maneira de reparar estes danos”, defendeu. Gilmar propôs uma reunião entre os envolvidos para chegarem numa solução.

“É inadmissível que algumas pessoas usem da dor dos professores para se promoverem”, ressaltou Tonhão, que apresentou alguns dados: “eu me informei sobre o assunto. Foram 1.782 inscritos, dos quais 245 nem foram prestar a prova. Dos 1.045 que fizeram, 497 foram desclassificados. Destes, 417 entraram com recursos e apenas 22 foram deferidos. Ou seja, cerca de 390 pessoas se sentiram lesadas. E apenas 92 professores entregaram o histórico escolar em tempo hábil e podem estar sendo injustiçados por cumprirem corretamente o edital. Ou seja, eu estou tendo a sensibilidade de ouvir vários professores e entender a situação de ambos os lados, pois a fala dos professores na tribuna não representam todos, mas sim, um grupo que se sentiu lesado. Nem todos os professores que prestaram o concurso pensam assim”, finalizou.



 
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