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Notícia:
 
 
Cidade ganha aterro sanitário
 


>>05/11/2009

O maior investimento em meio ambiente já realizado em Três Lagoas, o aterro sanitário municipal foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (5), na rodovia MS 395, a 10 km da área urbana, com a presença dos vereadores Celso Yamaguti e Fernando Milan, da prefeita Simone Tebet, da vice-prefeita Márcia Moura, do promotor de Meio Ambiente, Antônio Carlos Garcia de Oliveira, da diretora local da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Delia Javorka Sotomayor, da representante do Ibama, Vanessa Tomazini, do secretário municipal de Meio Ambiente, Cristovan Canela, de diretores da empresa Financial, secretários e diretores municipais, servidores da Educação e alunos das escolas Eufrosina Pinto e Parque São Carlos.

A implantação do aterro sanitário custou R$ 4,6 milhões aos cofres municipais e o local foi preparado para receber o lixo doméstico sólido, os resíduos de construção civil e parte do lixo hospitalar que não precisa ser incinerado. O projeto ainda prevê a recuperação da área degradada onde funcionava o antigo lixão. Com estas características, passa a ser o primeiro aterro sanitário completo do Mato Grosso do Sul, além de ser o único com licença ambiental de funcionamento. No estado, apenas Dourados conta com aterro, porém só há depósito do lixo doméstico.

Para o secretário de Meio Ambiente, Cristovan Canela, a cidade passa a viver uma nova era, no tocante ao lixo. "O lixão é coisa do passado. O próximo passo é implantar a coleta seletiva e a reciclagem, elevando a capacidade do aterro de 10 para cerca de 15 anos. Mas o principal passo desta visão administrativa da prefeita Simone Tebet é alterar a consciência das pessoas para a necessidade da preservação ambiental", afirmou.

A função educativa de uma obra com a inaugurada também foi a tônica do pronunciamento do presidente da Câmara Municipal, vereador Fernando Milan. "Ao cuidar do meio ambiente, estamos ensinando a população a não jogar papel na rua e a evitar as enchentes. Este aterro mostra o zelo e a cautela que a prefeita Simone Tebet tem com cidade, o que dá grande importância política a este investimento", disse Milan.

"Este é um dos maiores trabalhos que realizamos em cinco anos e será um dos maiores dividendos para a comunidade de Três Lagoas", avaliou o promotor de Meio Ambiente, Antônio Carlos Garcia de Oliveira. Ele lembrou que o lixo é retirado da área urbana porque retira junto as doenças, principalmente as que são causadas por mosquitos. "É necessário um ambiente limpo para termos uma vida saudável", concluiu.

Na ocasião, a prefeita Simone Tebet explicou didaticamente, para as crianças presentes, como funciona o aterro e qual sua importância para as futuras gerações. "Posso dizer, sem medo de errar, que estamos inaugurando a maior obra ambiental de Mato Grosso do Sul", garantiu. Ela lembrou que, quando foi eleita, a cidade não tinha nem mesmo coleta diária e que, atualmente, as escolas e órgãos públicos contam com lixeiras para coleta seletiva, onde catadores podem buscar os materiais para vender. A prefeita reafirmou que este tipo de coleta futuramente será implantado também nas residências.

O QUE É UM ATERRO SANITÁRIO - Ao contrário do lixão, onde os resíduos são despejados em uma vala a céu aberto e sem proteção para o solo, o aterro é preparado para receber os mesmo resíduos, porém a vala aberta no solo passa por terraplanagem, compactação com argila e ainda recebe uma camada de manta de polietileno, que cria uma capa impermeabilizante, evitando o contato do lixo com o solo.

O líquido resultante da decomposição do lixo, o chamado chorume, substância tóxica e prejudicial ao meio ambiente, é coletado por dutos e segue para lagoas de tratamento. O nível de pureza, de acordo com dados apresentados na inauguração, chegará a 90%, possibilitando o despejo no córrego Palmito. No lixão, este subproduto era absorvido diretamente pelo solo.

Outro resíduo resultante do lixo, o gás metano, que também polui o ar ao ser exalado normalmente para a atmosfera, como até então ocorria no lixão, será queimado. Segundo o gerente local da empresa Financial, Fabiano Amaral, a queima resulta em CO², porém, o fator poluidor deste gás é 32 vezes inferior ao do metano. "Vamos eliminar a poluição do ar, do solo e da água", afirmou.



 
 
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