Ideia é proporcionar a estimulação precoce e socilização

Começou a tramitar, na Câmara Municipal de Três Lagoas, o projeto de lei nº 98, de autoria do vereador
Davis Martinelli, que dispõe sobre a obrigatoriedade de os hospitais públicos e privados, registrarem e comunicarem, às instituições, entidades e associações especializadas que desenvolvem atividades com pessoas com deficiência no município de Três Lagoas, imediatamente, o nascimento de crianças com Síndrome de Down.

Segundo o vereador Davis, os objetivos são garantir apoio, acompanhamento e intervenção imediata das instituições entidades e associações, por seus profissionais capacitados, com vistas à estimulação precoce; permitir a garantia e o amparo aos pais, do indispensável ajuste familiar à nova situação com as adaptações e mudanças de hábito inerentes; afastar o estímulo tardio, garantindo mais influências positivas no desempenho e no potencial dos primeiros anos de vida, para o desenvolvimento motor e intelectual mais rápido das crianças com Síndrome de Down; garantir as condições reais de socialização, inclusão, inserção social e geração de oportunidades, ajudando o desenvolvimento da autonomia da criança, sua qualidade de vida, suas potencialidades e sua integração efetiva como protagonista produtivo em potencial junto ao contexto social.

Davis justificou que, segundo o Projeto down.org.br, a cada minuto, nascem 18 bebês com problemas de formação no planeta, o que significa 9,8 milhões de bebês por ano. A Síndrome de Down, na área das síndromes genéticas, é a de maior incidência: 91%. No “Brasil, estima-se que, entre crianças, adolescentes e adultos, já tenhamos uma população com a Síndrome de Down que esteja perto de 300 mil pessoas. A maioria, claro, é carente, pobre, sem orientação, sem informação, sem condições de frequentar clínicas de estimulação precoce (são raras no Brasil) ou escolinhas especializadas (mais raras ainda). Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentas do que o de outras crianças da sua idade. É importante destacar que a síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa”, afirmou.

O projeto foi encaminhado para análise das comissões permanentes e deve ser votado nas próximas sessões.

Indicações
O vereador Davis Martinelli solicitou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito e a prefeitura estudem a viabilidade de realizar operação tapa buraco na avenida Ponta Porã, iniciando no trecho SEST/SENAT até a avenida Ranulpho Marques Leal.

Outra indicação de Davis, à mesma secretaria, solicita que estudem a viabilidade de fazer a manutenção da iluminação na Lagoa Maior.