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Representantes do “Gae Vida” reúnem-se com vereadores
 
Ações desenvolvidas pelo "Gae Vida" foram apresentadas para vereadores


>>26/09/2006


O presidente da Câmara Municipal de Três Lagoas, José Augusto Morila Guerra e os vereadores Vera Helena Arsioli Pinho e Cláudio César de Alcântara reuniram-se hoje pela manhã com a presidente do “Gae Vida” (grupo de apoio aos portadores de HIV), Maria Aparecida Ferraz Mota e o médico, Paulo Rodrigues Mota, para falar sobre as atividades do Grupo no município.

A Câmara analisa desde a semana passada, um projeto de lei, de autoria da Prefeitura, que visa garantir (através de um auxílio-financeiro) um repasse de R$ 5 mil para a finalização da obra da sede do Grupo. A construção já exigiu uma verba de até R$ 20 mil da diretoria.
“A nova sede vai ser inaugurada no dia 1º de dezembro”, informou Maria Aparecida.

Atualmente 150 portadores do vírus HIV recebem tratamento na sede do Grupo (que é alugada) e mais 80, o coquetel de remédios que ameniza os efeitos do vírus. Além disso, os sócios e diretoria do “Gae Vida” também são responsáveis pela distribuição de cestas básicas, treinamentos e palestras.

De acordo com Maria Aparecida, as principais fontes de renda do Grupo são: eventos, promoções, um repasse de R$ 1,5 mil da Prefeitura e também carnês, que são blocos com valores de R$ 5 e R$ 10, cobrados daquelas pessoas que se propõem a ajudar o Grupo, os chamados “sócios”.

“Toda a esta infra-estrutura serve basicamente para o trabalho de prevenção feito através de palestras, treinamentos, enfim, a formação de multiplicadores”, ressaltou o médico Paulo Rodrigues Mota.

Trabalhando “sempre no vermelho”, o médico acrescenta que a construção da sede própria representará para a diretoria mais do que segurança, a ampliação das atividades, dos serviços oferecidos aos portadores de HIV e seus familiares. “Além dos treinamentos, palestras, há a possibilidade de desenvolvermos trabalhos artesanais. Até mesmo computadores deverão ser doados para o Grupo. É mais do que um trabalho assistencial é a manutenção dos projetos de prevenção”, acrescentou Mota.

Guerra explicou aos representantes do “Gae Vida” que todos os projetos de auxílio-financeiro passam pela Casa de Leis e que reconhece o trabalho do Grupo. “Sabemos da importância do trabalho de vocês e antes de votar era essencial que conhecêssemos melhor as ações do Grupo”, disse o presidente da Câmara.

A vereadora Vera Helena aproveitou a oportunidade para conhecer os números da Aids em Três Lagoas. Ela perguntou quantos portadores do HIV existem hoje no município. Além de citar números, o médico Paulo Rodrigues Mota, respondeu ao questionamento, fazendo um alerta: de uma população de 90 mil habitantes somente seis mil procuraram a sede do “Gae Vida” para fazer o teste da doença. Do total de exames, 150 deram positivo. “Há gente na cidade que tem o vírus e nem sabe”, frisou o médico.

O vereador Cláudio César de Alcântara questionou e sugeriu algumas ações para melhorar o trabalho assistencial prestado pelo Grupo, como a inclusão dos portadores no Programa de Segurança Alimentar. “Nós já pedimos isso diversas vezes para o governo, mandamos cartas, mas nada” comentou Maria Aparecida.

 



 
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