O empresário esteve acompanhado da vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Márcia Moura. De acordo com ele, serão investidos R$ 11,5 milhões, sendo R$ 6 milhões numa primeira etapa, com a geração direta de 40 empregos, e outros R$ 5 milhões divididos em duas etapas posteriores, com mais 20 empregos em cada fase. No total, a expectativa é que a indústria do ramo plástico crie 80 novos postos de trabalho, com mão de obra local, treinada pela própria indústria. Os salários, conforme Rohden, começam em R$ 650 reais para os níveis mais básicos.

O empresário ainda informou aos vereadores que a empresa já possui unidades fabris em Londrina (PR), Piraí (RJ) e Guaramirim (SC), além de uma sede administrativa em Joinvile (SC). O objetivo é instalar a primeira fábrica do Centro-Oeste em uma área total de 11.161 m², para a produção de 4,5 mil toneladas de produtos acabados, por ano. Os produtos são destinados a vários usos na construção civil, agricultura e produtos de consumo, como revestimentos termo-acústicos, painéis monolíticos para paredes, flocos para concreto leve, lajes e impermeabilizantes, caixas térmicas, embalagens, bandejas para mudas, placas e bolas de papelaria, pranchas, entre outros.

O empresário explicou aos vereadores que a transformação da matéria-prima é realizada em outros fornecedores e a indústrias apenas faz os produtos finais, não tendo impactos ambientais. Ele ainda destacou que o transporte não oferece impacto para as estradas, já que o EPS é um produto leve.

O presidente da Câmara, Fernando Milan, afirmou que o projeto de lei que cede a área para implantação da Tecnocell deverá ser votado em regime de urgência, na sessão de terça-feira (1º). Após a aprovação, a empresa pode requerer a licença ambiental prévia, com prazo de 90 dias para sua emissão.