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Notícia:
 
 
Celso Yamaguti defende regulamentação de áreas do Cinturão Verde
 


>>27/11/2018

Durante a 40ª sessão ordinária, realizada nesta terça-feira (27), o vereador Celso Yamaguti usou seu tempo no pequeno expediente para apoiar os moradores do Cinturão Verde. “Quando eu era Secretário de Meio Ambiente, prestávamos assistência técnica aos moradores de lá. Tem que ter uma regulamentação e eles merecem esse reconhecimento. Muitas pessoas estão ali para especular”, relatou.

No grande expediente, explicou que os aparelhos de Raio-X já estão sendo arrumados, após o vereador Professor Flodoaldo levantar os problemas causados e demora no atendimento deste serviço. Celso também falou de equipamentos que o vereador Renée Venâncio disse estar faltando.

 

O Cinturão

Duas falas na tribuna ressaltaram a importância de se discutir o futuro do Cinturão Verde. O professor doutor Mauro Henrique Soares da Silva e o advogado Márcio Aurélio de Oliveira apresentaram a situação, explicando aspectos legais e possíveis soluções, como cadastramento dos moradores e criação de conselho gestor da área.

Mauro Henrique apresentou um estudo feito pela UFMS a pedido dos próprios moradores do Cinturão Verde, que notaram nas mídias muita desinformação a respeito da função social da área. De acordo com o decreto que criou o Cinturão, são lotes destinados para pessoas tirarem da terra as condições do seu sustento, também conhecido como “agricultura familiar”.

“Entrevistamos 70% dos moradores, 112 famílias, e notamos o alto potencial produtivo. São cerca de 50 espécies de frutas, destacando-se ainda cana de açúcar, mandioca, batata doce, amendoim e, sobretudo, feijão, que entre 2016 e 2017 produziu 16 toneladas”, ressaltou Mauro.

Em outro momento da pesquisa, um mapeamento e levantamento cartográfico da região mostrou que a maior parte do cinturão está em uma Área de Proteção Ambiental – APA do Jupiá -, a qual deve seguir normas nacionais que regem as APAs.

Márcio Aurélio destacou que a intenção dos moradores do local é pedir ajuda aos vereadores para agilizarem a regularização da área. “Existem moradores que estão ali há 30 anos e hoje são tratados como marginalizados porque houve omissão do poder público em orientá-los. A própria prefeitura os empurrou para a ilegalidade”, defendeu Márcio.

A sugestão dos dois profissionais é promover um fórum permanente e um conselho gestor da área. “Precisamos de uma solução institucional, pois naquela área temos idosos que precisam de acesso à saúde, crianças de acesso à escola, cidadãos de acesso aos aparelhos públicos”, finalizou o advogado.



 
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